Bom dia! É com alegria que após 7 meses sem postar nada que retorno, um pouco tímida, pois minha rotina está um tanto alterada e não estou trabalhando com minhas artes tanto quanto gostaria. Entretanto, ressalto que mesmo assim estou muito feliz, pois a causa é mais que justa.
No mês de junho recebi a incumbência de fazer um painel temático para fotos da festa junina do Colégio Alfredo Nasser da cidade de Santa Rita do Araguaia - GO. Foi um desafio pra mim, mas acatei com alegria, porque se você me conhece bem, sabe que adoro desafios...
E lá eu fui... Veja a seguir os passos do meu trabalho:
- O painel, ao meu modo de ver, deveria ser mais ou menos do tamanho de um adulto de médio porte. Para isso, seria necessário o uso de um suporte grande. Pensei e pedi caixa de papelão de fogão, geladeira, tanquinho, máquina de lavar, etc... e o que viesse a gente daria um jeito para adequar ao projeto. E assim foi feito: chegaram duas caixas de tanquinho. Me pus a emendar-lhes as abas. Para isso, usei a técnica da papietagem, para que elas não se soltassem quando fosse transportar o painel.
Depois de emendar as abas, fui preparar o papelão para receber a pintura.
- O segundo passo foi riscar o motivo e pintar. O problema de trabalhar com grandes suportes é o sofrimento da lombar, pois são muitas horas sentada numa posição não muito cômoda. Eu ainda não consigo pintar com o suporte na vertical... Affff...
- Ahhhh... os detalhes, como cabelo, mãos, braços, chapéu (para o chapéu eu queria usar um de palha, mas o que consegui era pequeno demais para o desenho. Cortei, preguei, mas ficou muito feio... tive que arrancar e consertar o local onde foi pregado... então resolvi que pintaria ele na cabecinha do caipira).
- O próximo passo foi colar o tecido no corpinho da menina e do menino caipiras.
- Pronta a pintura, foi a hora de recortar os rostos para que as pessoas pudessem fotografar-se no painel. Em seguida, contei com a ajuda de um colega de trabalho para retirar o painel da sala e foi conduzido até a moldura de madeira para que eu pudesse grampeá-lo. O grampeador e os grampos usados foram aqueles de tapeceiro, pois o grampeador normal não tem pressão suficiente para afixar e segurar o painel rente às ripas de madeira.
Fiz questão de fotografar a parte de trás do painel para que você pudesse ver que o suporte de que ele foi feito realmente é o papelão.
- O painel:
Então aí está parte do que andei fazendo neste tempo ausente.
E o que achou? Comente, por favor.
Até a próxima postagem.